segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Para te dizer que nunca deixei de escrever



Estou apaixonada pela pessoa que um dia deixaste no armário ao sair.
Eu via-me nela e só assim a podia admirar, defeitos de um narcisista.
Mas a verdade é que nunca podia correr atrás de ti, nunca, mesmo que existisses. Correr o risco só tem um significado, ser em todo o pleno, ou a morte.
Já basta a bipolaridade, entre a euforia e a depressão restam os cacos por apanhar, basta.
Gostava de mim quando estavas perto. Não, não me fazias olhar para mim de outra forma, fazias-me ser de outra forma, uma forma digna de outro mundo, outro que não este.
Não eram os elogios, nunca lhes liguei muito, não fui ensinada a recebê-los, muito menos alguma vez os soube aceitar
Bati em todas as paredes para ver se eram ocas, procurei-te por todo o lado. Quem me dera que fosse como encontrar uma agulha num palheiro. Só tem um nome procurar-te, loucura.
Loucura que se permanecer imóvel se pode chamar de sonho.

Pergunto-me porque escrevo sobre algo que não existe, mas não escrevem civilizações inteiras sobre deuses?! Agora também te comparo a um deus?! Surpreende-me, para narcisista.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vencido


Hoje sinto-me vencido, derrotado, despido, sem força, acabado, sem qualquer tipo de apoio...
Hoje sinto-me sem brilho, na escuridão, perdido...
Hoje sinto-me apenas mais um, em mais um dia igual, sem saida...
Hoje sinto-me da mesma maneira que já me senti em tantos dias...
e odeio.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Descobri que continuo a gostar deste blog

segunda-feira, 12 de julho de 2010

alone?

Is anyone still cheking the lights?
Is anyone still reading the text?
Is anyone still caring?
Or have we both moved on?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Discussoes com o Eu

Quando o corpo balanc,a, nao porque o fazemos balanc,ar, mas porque o deixamos, assim livre, seguindo o peso e o contra-peso. Essa liberdade do corpo contagia a liberdade da cabec,a, nao, nao é o nao pensar em nada, mas sim o pensar em tudo, deixar o pensamento fluir livre, nao, também nao é a imaginac,ao, aquela criatividade forc,ada, sao só pensamentos livres!
É aquela liberdade que nao engloba a racionalizac,ao, é a liberdade paradoxal. Porque se a liberdade é a opc,ao de escolha entao porque me sinto eu livre quando nao tenho que escolher, quando o corpo balanc,a por si próprio e os pensamentos fluem por si só?! Sao só o corpo e os pensamentos que estao livres e nao eu?! Mas afinal o que sou eu se nao o corpo e a mente?!
Sim já sei! No fundo fui livre, porque nao foram o corpo e os pensamentos que decidiram ser livres, fui eu que os deixei! Oh nao! Isso faz de mim uma ditadora de mim própria que só deixa o corpo e os pensamentos aprisionados serem livres quando ela quer! Fui livre porque tomei a escolha de nao escolher, porque deixei a minha liberdade com o meu corpo e os meus pensamentos, trocando de papéis, numa hipnose, sim prefiro ESCOLHO pensar assim...

No fundo só queria dizer que tenho saudades daquele estado, aquele que a musica me proporciona, aquele em que a deixo tomar conta de mim, em que a sigo confiante num amor incondicional.

Spotlight to the music that makes the body dance

P.S: Desculpem a ausencia de assentos mas estou com o teclado checo

domingo, 3 de janeiro de 2010

Loneliness...


So alone... he felt so alone, in the middle of everyone. So many friends he had, so many groups he has been with, so much impact he had in so many lifes, but so few still call, still send a hearty hello nowdays. He would be happy with, "i still think of you! let's do something." But all he gets, is a "hi, how are you, bye" if accidentally they bump into each other on the streets. He doesn't understand what he is doing wrong, so now he walks alone... thiking what he can do to get better, because he knows he is noticed, he just doesn't know why he is left out...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Um dia fugimos e eu danço só para ti para sempre

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Para ti



As minhas histórias recordo-as em fotografias, enquanto a velocidade da luz me transporta ao passado. As tuas, ficam em quadradinhos, sempre exitantes pela continuação. Nas tuas histórias existem heróis e vilões, bem mais reais que as minhas que apesar de serem extraidas da realidade fotão a fotão recusam-se a captar os momentos menos bons. Nas tuas histórias as pessoas são especiais, com as suas singularidades, os seus super-poderes! Nas minhas essas singularidades escrevem-se sobre a forma de expressões faciais, corporais, objectos pessoais... Os teus traços são mais carregados os meus mais subties (um aparte nada poético, nas tuas histórias nunca ninguém diz a alguém "epah 'tás com uma cara de quem está a cagar" se eu captar uma expressão mais carregada vais ver o que dizem ^^)... e podia continuar mas cada um tem a sua maneira de recordar, de contar história e no fundo de esquecer...

Às vezes fico triste ao pensar que a quadra seguinte não vai encontrar a que se lhe segue e a história terá que tomar outro rumo... no meu caso fico com medo que a luz se apague...

foto e texto por: Indigno